26/10/2010
Tempo
Agora faz o seguinte: Apanha todos os pedaços que conseguires juntar, e que perdes-te nesse teu passado, nessas tuas andanças e anda comigo . . .
23/10/2010
and just hear me say
One last long goodbye
One last song before
you spread your wings.
There's so much left to say
Before this moment slips away.
. . . . . .
The cold night calls
and the tears fall like rain
it's hard letting go
of the one thing I'll never replace.
And soon you will be gone
but these words, they will live on."
by Alter bridge - Wonderful life
Às vezes, parece-me que certas palavras, me beijam, quase como se possuíssem boca.
18/10/2010
Desculpem a foto, nada de egocêntrico! :) Simplesmente estava com preguiça de procurar uma outra foto. |
Há alturas em que eu tenho a ligeira sensação de que certos sorrisos são como ondas que se iniciam no coração, brincam na íris dos olhos e, explodem na boca, abrindo um clarão nos lábios, em todo o rosto . . .
. . . e que nos acompanham para o resto das nossas vidas.
13/10/2010
Um aparte
Voltei partes do filme : " Remember me " e voltei a colar na parte em que ele diz:
08/10/2010
Coisas
Esqueci muitas caras, muitos nomes e até mesmo cheiros . . . alguns ( poucos ) momentos, deixei que o pó fosse o rei das minhas emoções! Lá acabei por endurecer um pouco, deixei de acreditar em muitas coisas, sobretudo das pessoas e de todas as suas boas intenções. Acho que as marcas ficaram como verdadeiras tatuagens.
Sei que apesar de tudo , haverá sempre alguma coisa que vai faltar e que quando precisar e quiser mesmo, serei novamente capaz de voltar a acreditar e até mesmo capaz de voltar a construir qualquer coisa! Olha até mesmo um castelo!
Como costuma dizer um doente meu, " A vida é agora, APRENDE!"
21/09/2010
O segredo
No final das contas, irás achar não quem estavas procurando mas sim quem te estava procurando!
Sendo assim, por favor, não percas tempo a pensar em coisas que não interessam, isso irá privar-te de descobrires coisas bem mais interessantes!
Ouviste agora? ;)
07/09/2010
Para ti
Estava a pensar aqui para os meus botões, e lá cheguei!
Porque não fazer um post dedicado ao antigo general e actual 2º Furriel da Milicia Activa dos Meninos da Acta ( MAMA ) ?
Cá fica, ele merece!
04/09/2010
Duarte - Sei que foste eterna numa hora
Eu sei que foste eterna numa hora
Eu sei que foste o nada de um só dia
Lá fora passa a vida sem demora
Janela de uma noite tão vazia
Palavras que ficaram por dizer
Silêncios que trocámos sem olhar
Tristezas são angustia de perder
Desejos que matámos por amar
Andámos à procura sem saber
De coisas que inventámos por acaso
Perdemo-nos os dois quase sem querer
Num tempo que julgámos sem atraso
É estranho... dizes tu do meu caminho
Fugaz... diria eu... foi sempre o nosso
Mas sabes, meu amor, quero estar sozinho
Amar-te uma vez mais eu já não posso.
30/08/2010
Teresa Palmer
29/08/2010
25/08/2010
Visto ao espelho
Afastaram-se misteriosamente . . .
Lá está, eles agora que estão longe, irão viver diversas coisas que não irão comunicar. Então, vão-se distanciando e, quando se encontrarem, irão falar da seguinte forma:
- Olá! Tudo bem? Etc e tal, como é que vão as coisas?
E aí a outra "personagem" irá responder, por cima, superficialmente e, não sei, vai ser uma "proximidade distante".
Não adianta insistir, no momento preciso em que as pessoas se afastam, elas estão irremediavelmente destinadas a perderem-se uma da outra. ( É triste, mas é mesmo assim a realidade!)
Chega dizer que:
. . .
não era a minha vez!
14/08/2010
13/08/2010
O inesperado
Não esperava ver-te tão cedo, na verdade, esperava que passasse muito tempo até reencontrar-te.
Este reencontro (in)esperado foi no entanto diferente de qualquer outro que tivemos.
Desta vez, sabia que tanto eu como tu não nos presentearíamos com o nosso melhor sorriso.
Enquanto me aproximava de ti, senti-me pela primeira vez nervoso e inquieto por estares ali.
Tentei ensaiar mentalmente o que te diria.
Imaginei qual seriam as tuas respostas. Tudo numa fracção de segundos.
Tentei prever as tuas reacções e como poderia reagir a elas.
Tudo em vão . . .
Apesar de tudo, foi óptimo voltar a ver-te, e conversar contigo!
Agora, do fundo do coração, espero mesmo, que sejas muito feliz e que cumpras todos os teus sonhos!
De facto, comprova-se que o que os olhos não vêem, o coração não sente!
25/07/2010
20/07/2010
29/06/2010
Antigamente
Na "vida real", é claro, nenhum enredo remata assim.
As Princesas casam com os guarda-costas, casam com os trapezistas, a vida continua, e os dois são infelizes até que se separam. Anos mais tarde, como todos nós, morrem.
Só somos felizes, verdadeiramente felizes, quando é para sempre, mas só as crianças habitam esse tempo no qual todas as coisas duram para sempre.
17/06/2010
03/06/2010
Crónica
É impressionante como de um momento para o outro sentimos que acabamos de perder o pé, que estamos a nadar contra a corrente, à deriva. E à medida que nos vamos esforçando por manter o calor no corpo, esquecemo-nos de procurar o pulso.
E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos de tal maneira exaustos, de repente tudo o que nos parecia tão certo deixa de o ser num abrir e fechar d’olhos e sobramos nós...apenas nós… verdadeiramente sós.
29/05/2010
27/05/2010
23/05/2010
Pois
20/05/2010
E a vontade de ontem...
19/05/2010
O verão veio mais cedo... ou não ...
Ai, neste momento em vez de ter que trabalhar no projecto e estudar para as frequências que estão a chegar aos "montes", gostaria de estar na praia a apanhar sol! E quando me sentisse demasiado tostado ia dar um mergulhinho no mar... só de imaginar, até cai bába!
17/05/2010
12/05/2010
I see the world through you - David Fonseca
Deixo-vos com a música que mais tenho ouvido nestes últimos dias! Lindíssima! No marés vivas, vou ver o Sr.David Fonseca na fila da frente! Seja "ceguinho"!!!
Uma boa noite a todos!
I wonder if you ever will,
I wonder if you’ll ever try.
Don’t get sad about,
All the strange thing I wrote,
They faded as the ink dried…"
PUff
Bem já chega, já me expressei!
11/05/2010
Um dia
Haverá ( ??? ) um dia em que me irei aperceber que preciso de ir mais longe do que tenho ido até então, e vou precisar de saber de que vou chegar lá.
Mas o mundo e as pessoas irão negar-me essa viagem mas eu não vou ligar e irei continuar a lutar, como sempre, contra os obstáculos que vêm na minha direcção, e aí, não me vou mexer. Vou esperar. Inspirar Fundo.Expirar fundo e esconder as lágrimas. Negar a tudo o que me poderia mover.
E então, a leve sucessão dos dias irá impressionar-me e esmagar-me contra uma realidade que não vou querer aceitar, mas há um dia em que tento... tento... e tento. Esqueço as frustrações e recuso tudo o que em tempos me desiludiu, me apagou, tento e acredito que vou conseguir. Esticarei a minha mão e ficarei surpreendido com o alcance do meu braço…
08/05/2010
02/05/2010
28/04/2010
Five for fighting - Chances
"Chances are when said and done
Who'll be the lucky ones
Who make it all the way?
Though you say I could be your answer
Nothing lasts forever
No matter how it feels today..."
Apenas uma história
"À medida que se a próxima de casa a chuva ameaça começar a cair, mostrando-se através de uns esporádicos pingos mais atrevidos. Já na rua onde mora vê a silhueta de um homem ali perto, num canto mais escuro. Esforça-se por manter a cadência do seu passo, para não dar a entender algum incomodo ou receio, à medida que pega logo na chave da porta, para perder o mínimo de tempo a entrar.
Quando se encontra a 5 metros da porta de casa o homem sai do abrigo que lhe proporciona a sombra e deixa-se ser visto. Dá dois passos na direcção dela e pára, à medida que baixa o capuz que lhe cobria a cabeça.
- Tu? - diz ela com um ar surpreso, mas aliviada ao mesmo tempo por ser alguém conhecido, para questionar logo de seguida - …mas que fazes aqui?
- Estava pelas redondezas e lembrei-me de vir perguntar se querias ir tomar um café.
- A sério? Mas… mudaste-te para cá, vieste em trabalho??
- Não, continuo por lá. Simplesmente saí do trabalho, peguei no carro e lembrei-me que talvez quisesses ir beber um café comigo.
- Saíste do trabalho…? Mas são 300 kms!!
- Eu sei…
Ele começa então a mostrar alguns sinais de nervosismo, uma mão bem fundo no bolso das calças ao encolher os ombros e a outra mão a refugiar-se na nuca, um ligeiro pontapé numa pedra que encontrou pelo chão enquanto desviava o olhar para o chão para tentar não mostrar esses mesmos sinais. Balbuciou um pouco, estremeceu mais, e hesitou mas lá continuou a falar.
- …sabes, há muito tempo que reparei em ti. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que te vi, com a cara pintada, a roupa suja e um sorriso de quem estava a adorar as brincadeiras que lhe pregavam. Durante uns tempos vi-te com as tuas amigas a divertirem-se e o sorriso de quem estava feliz. Depois desapareceste por uns tempos. Passados uns anos, por força do trabalho voltaste a entrar nos meus horizontes, começámos a falar e quase vivia para ver o teu sorriso todos os dias. E agora vieste embora e sinto falta do teu sorriso… por isso vim perguntar-te… se querias ir tomar um café comigo.
- Mas como deste com o sitio onde moro?
- Foi complicado. Tive de fazer uns quantos telefonemas, ficar a dever alguns favores… ninguém me conseguiu dizer a morada exacta, o melhor que consegui foram umas indicações. Mas vi ali o teu carro estacionado e esperei que pudesses aparecer.
- Pois. Não leves a mal, até ia tomar café contigo mas tenho planos.
- Ah. Pois… claro, devia ter telefonado antes. Tens planos… fica para outra oportunidade, então.
- Pois. Para outra oportunidade.
E ele voltou-se, cabeça a mirar as pedras que pisava em direcção ao seu carro, sem olhar para trás. Entrou no carro e nesse instante começou a chover como há muito não se via. Ali ficou, uns 5 minutos, com as mãos na parte superior do volante e a cabeça pousada sobre as mãos. Ligou o carro e arrancou de volta a casa, para os longos 300kms do regresso, para os quais não teve a mínima pressa, enquanto pensava na triste figura que tinha acabado de fazer.
Chegou a casa já madrugada alta, depois da mais demorada viagem de 300kms que tinha feito. A chuva não parava de cair, agora de forma menos severa, complacente com a tristeza que percorria todo o corpo daquele homem devastado. Estacionou o carro e encaminhou-se para a sua vazia casa. Meteu a chave na fechadura e atrás de si ouve uma voz.
- Olá.
Virou-se e ali estava ela, encharcada dos cabelos aos pés e com o sorriso que ele tanto admirava.
- Tu, aqui? Mas não tinhas planos?, perguntou ele.
-Telefonei à minha tia a desmarcar. Disse-lhe que tinha de ir ter com a minha vida.
Nesse instante ela pegou-lhe na mão e perguntou:
- Tens café?
"
. . . .
21/04/2010
17/04/2010
Jasus, como eles andam!
12/04/2010
What if you
Deixo aqui uma das músicas desse filme.
What if you - Joshua Radin
Uma boa semana a todos!
05/04/2010
ADEUS, não fostes os teus olhos dos meus
(...)
Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar
(...)
Vou conseguir
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir para-lo
Eu vou conseguir guarda-lo
Eu vou conseguir ficar
Letra de David Fonseca
03/04/2010
24/03/2010
Mais um dia...
Depois de um dia com problemas a mais, resolvidos no fim do dia com "pica a mais"... deixo-vos aqui uma frase inspiradora do meu caro amigo Oscar Wilde...
"Um sonhador é aquele que só ao luar descobre o seu caminho e que, como punição, apercebe a aurora antes dos outros."
P.S.: Espero que não ande aí a Judiciária da literatura Portuguesa ( eh eh ) para vir para aqui apontar erros e etc's coizos!
Uma boa noite a todos vós e a mim também, é claro!
21/03/2010
"- Escrever não é falar.
- Não? Qual é a diferença?
- É exactamente o oposto. Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque já não te resta nada para dizer.
(...)
E, escrevendo, poupei as coisas que gostaria de te ter dito e que gostaria que tivesses ouvido."
Miguel Sousa Tavares - "No teu deserto."
18/03/2010
Ao fundo ouve-se o mar
"Agora
Que a chuva cai devagar
Lá fora
E a noite vem devorar
O sol
E tudo fica em silêncio
Na rua
E ao fundo
Ouve-se o mar
(...)
Agora
Talvez te possas perder
Devora
O que a saudade te der
A vida
Leva pra longe pedaços
Do tempo
Deixa o sabor de um regaço
(...)
Agora
Que a água inunda os teus olhos
E o mundo
Já não te deixa parar
No escuro
Voltam as histórias perdidas
Na alma
Onde não podes tocar
E ao fundo
Ouve-se o mar."
Mafalda Veiga, "ouve-se o Mar"
( Quanto à música, sinceramente, não a acho nada de especial, mas a letra ... huff é qualquer coisinha meus amigos! )
15/03/2010
Perdido no tempo
Todos nos queixamos de estarmos "limitados" de tempo! Mas caso, façam uso da cabecinha, apercebem-se que,de facto, nós temos algum tempinho... no entanto, o tempo não "espera", quase sempre passa sem aviso. 20 dia,20 semanas,4 anos, 50 anos... O tempo é apenas tempo. É areia que nos foge das mãos, quando a tentamos agarrar.
E apesar do que disse antes, a verdade é esta e só mesmo esta, não temos, de todo, muito tempo!
Enquanto continuarmos a cometer a tolice de ir vivendo as nossas vidas como se vivêssemos para sempre, a nossa vida estará sempre às escuras, perdida , à espera de um acto de coragem que lhe dê cor e sentido.
Ora eu sinto que estou a precisar disso... dar cor e sentido à minha vida!
11/03/2010
06/03/2010
Acreditar, lutar e ... nunca mais largar!
Por vezes sentimos bem dentro de nós, que não estamos a agir da melhor forma, que nos estamos a “desleixar” de tudo o que nos rodeia.
Por vezes sentimos mesmo que devemos fazer qualquer coisa como plantar uma árvore, mesmo com a “tal” incerteza de que nem sempre poderemos comer os seus frutos, nem descansaremos à sua sombra. Ou descobrimos que devemos aplicar-nos não tanto ao nosso pequeno problema, mas a reconstruir as ruínas imensas que nos rodeiam.
Revolta-me o “dia de hoje”. Pois em toda a nossa volta a mentira é poderosa, e pobres daqueles que compreenderam a verdade tal e qual como ela é, e “amaram-na”, inocentes e inconscientes de tudo o que os rodeava... Pobres daqueles que procuraram e escavaram, inclusive desejaram a sorte para si mesmo e para os seus. Depois disso, limitaram-se a sofrer, e continuaram, calados com esse amor e com essa dor.
Quem vive para a família é habitado por ela e torna-se maior. Aliás faz o que nunca faria se vivesse para si mesmo. Foi isto que me ensinaram. Hum!?! Sinto que não tenho seguido estes ensinamentos. Tenho vivido para o NADA. Nem para mim mesmo eu vivo!
Quando perguntavam ao alpinista português João Garcia o porque dele desejar escalar o mais alto ponto dos Himalaias, ele respondeu: “ Porque ele está ali!”. Resposta simples hein? Pois eu cá interpreto de outra forma, para mim ele queria dizer com isso a naturalidade do encontro do homem com o seu sonho, com a sua tarefa, consigo mesmo o realizar de objectivos, etc.
É triste viver sem grandeza, como se vive hoje, como eu vivo hoje. É como estar longe de nós mesmos, é como termos perdido o nosso espírito nas grutas anteriormente percorridas. É ver apenas as sombras do mundo e da vida. É, de algum modo, não viver…
As coisas grandes são aquelas que o amor nos leva a fazer, e muitas vezes realizam-se por meio de pequenos gestos. Há muito que eu e muitos outros perdemos estes pequenos gestos, agora não passam de “pegadas perdidas na areia”. Fazem-se pisando os nossos apetites e gostos, abandonando o cómodo estojo no qual temos tendência a encerrar a nossa existência.
Num dia qualquer que irá chegar, como o de hoje, sabemos que teremos de partir, que termos de fazer da vida uma outra coisa… só isso, só mesmo isso, e partimos… Eu tenho que abrir os olhos e aperceber-me disso mesmo!!!
Continuando…
Deverá ser extremamente difícil subir ao ponto mais alto da montanha. Para isso deverá ser preciso trocar tudo o que até agora tínhamos pelo instante mágico de chegar ao cume da montanha. Ali tudo será radicalmente verdadeiro: não é possível fingir que se vai a caminho. Deixam-se as forças na íngreme escalada, rasga-se a pele nos rochedos, abandona-se o aconchego do calor do corpo ao vento e à neve e ao gelo. Caímos e apetece-nos ficar por ali. Por vezes não sabemos se conseguimos dar mais um passo. Mas temos que lá chegar! Eu quero ser assim!
Mas deve ser tão bonito! Tão único! Tão perfeito! Só ali se deve conseguir respirar verdadeiramente. Só ali se deverá ver todas as coisas com o seu verdadeiro relevo e com as suas cores verdadeiras. Só ali um homem se sentirá realmente “rico”!
Dizem que as amizades que se fazem na “montanha duram para sempre: nasceram da magra ração repartida debaixo das estrelas, de se apoiarem uns aos outros quando o que estava em jogo era a vida ou a morte, de cantarem juntos, das longas confidências testemunhadas apenas pelo vento.
Na “montanha” os amigos não são descartáveis companheiros de divertimento, como hoje em dia 90% deles são!
Não, não, não, na “montanha” eles precisam mesmo uns dos outros, fazem parte uns dos outros, uns são os outros.
Os que ficaram lá em baixo chamam-nos loucos. Encolhemos os ombros: esses queridos estão vivos, mas ainda estão mortos. Uma pessoa não vive quando vive apenas para si mesma, quando se acha que é a pessoa mais consciente, mais madura, mais realista. Eu cá acho que não se vive sem sal, sem risco, sem aventura, sem irrealismo, sem sonhos, sem vontades. Sabem acho que eles estão a precisar de uma inundação de alegria e de “irrealismo”.
E quanto a ti? Ora, eu quereria que partisses. Não necessariamente de um lugar para outro, não necessariamente para um lugar mau, pois não desejo isso a ninguém, mas sim, para fora de mim! Para onde tu mais quiseres, para onde também precisam de ti, para que talvez te possas encontrar e aperceber…
Tal como tu… eu talvez também precise de partir para um outro lugar, para um lugar onde precisem de mim, para um lugar onde talvez me possa encontrar…
…e aí realizar os meus sonhos “irrealistas”!!
"É erro vulgar confundir o desejar com o querer. O desejo mede os obstáculos; a vontade vence-os."
Alexandre Herculano
P.S.: Peço desculpa pelo tamanhão do texto.
03/03/2010
25/02/2010
Kimochi
O em que pousaste
Sobre o meu braço
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?"