03/06/2010

Crónica



É impressionante como de um momento para o outro sentimos que acabamos de perder o pé, que estamos a nadar contra a corrente, à deriva. E à medida que nos vamos esforçando por manter o calor no corpo, esquecemo-nos de procurar o pulso.

O que é certo, é que tudo gira à nossa volta e, na necessidade de acompanhar o movimento, perdemos “aquele” ritmo que nos acelera o coração.
E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos de tal maneira exaustos, de repente tudo o que nos parecia tão certo deixa de o ser num abrir e fechar d’olhos e sobramos nós...apenas nós… verdadeiramente sós.

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