Antigamente todos os contos feitos para crianças terminavam com a tal frase, “e foram felizes para sempre”, sempre, sempre, isto depois de o Príncipe casar com a Princesa e de terem muitos filhos.
Na "vida real", é claro, nenhum enredo remata assim.
As Princesas casam com os guarda-costas, casam com os trapezistas, a vida continua, e os dois são infelizes até que se separam. Anos mais tarde, como todos nós, morrem.
Só somos felizes, verdadeiramente felizes, quando é para sempre, mas só as crianças habitam esse tempo no qual todas as coisas duram para sempre.
29/06/2010
17/06/2010
03/06/2010
Crónica
É impressionante como de um momento para o outro sentimos que acabamos de perder o pé, que estamos a nadar contra a corrente, à deriva. E à medida que nos vamos esforçando por manter o calor no corpo, esquecemo-nos de procurar o pulso.
O que é certo, é que tudo gira à nossa volta e, na necessidade de acompanhar o movimento, perdemos “aquele” ritmo que nos acelera o coração.
E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos de tal maneira exaustos, de repente tudo o que nos parecia tão certo deixa de o ser num abrir e fechar d’olhos e sobramos nós...apenas nós… verdadeiramente sós.
E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos de tal maneira exaustos, de repente tudo o que nos parecia tão certo deixa de o ser num abrir e fechar d’olhos e sobramos nós...apenas nós… verdadeiramente sós.
Subscrever:
Mensagens (Atom)